Monthly Archives: fevereiro 2012

Manuseio das baquetas

OLÁ PESSOAL!!! E aí, já estão com as baquetas em mãos? AINDA NÃO??!! Pois então vamos IMPROVISAR uma! Sem essa de caneta, lápis, etc… Peque um cabo de vassoura (infantil) e faça um par de baquetas com 40 cm de comprimento, e pronto! Mãos a obra! (ou melhor, compre um par, não é tão caro assim, até em loja de cds você acha).    Já com as baquetas EM MÃOS… Nessa página vamos observar atentamente a forma correta de segurá-las e manuseá-las, utilizando a pegada moderna (onde ambas as mãos seguram a baqueta da mesma forma). Vale a pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada tradicional), mas não recomendo aos iniciantes, pois cada mão segura a baqueta de forma diferente, dificultando assim a assimilação.    Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mão em duas partes: uma delas é o que chamamos de “pinça” (dedo indicador e polegar), e a outra chamamos de “mola” (dedo médio, anular e mínimo).    Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de segurar a baqueta. Note que o polegar e o indicador (pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto os outros dedos (mola) apóiam a baqueta como se fosse um único dedo.    Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e fica alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele). Isso vale para ambas as mãos.

Seguindo as instruções acima de “pinça e mola”, vamos incluir e observar agora, o posicionamento das mãos, dos braços e dos antebraços, na hora de executar os toques.    Veja as figuras 3 e 4. Repare que as unhas polegares estão uma de frente para a outra (de lado), os braços estão relaxados e próximos ao corpo (não colados), os antebraços juntamente com as baquetas, formam um “triângulo” e miram o centro da caixa.    Além disso, é muito importante manter uma boa postura, e tomar cuidado com os “maus hábitos”, como apoiar a mão na perna, movimentar o corpo, etc.

Dica: Observe outros bateristas tocando, vá a shows, assista ensaios, pergunte e tire dúvidas com quem já toca, ou seja, corra atrás!!!


Aplicação Prática

Antes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:# Postura;# Posicionamento de pinça e mola;# Braços relaxados e próximos ao corpo;# Execute os toques movimentando somente o pulso;# Deixe a “caixa” (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco abaixo da linha da cintura (veja a figura 3);# Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em que for dominando os exercícios.

Para cada exercício abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que servirão como referência, e devem ser contados com cadência e em voz alta, REPETIDAMENTE (dica: siga a cadência dos segundos do relógio). E para cada tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a baqueta correspondente (D=direita ou E=esquerda).

Exercício 1
Tempos     1     2     3     4
Mãos         D     E     D     E

Exercício 2
Tempos     1     2     3     4
Mãos         E     D     E     D

Exercício 3
Tempos     1     2     3     4
Mãos         D     D     E     E

Exercício 4
Tempos     1     2     3     4
Mãos         E     E     D     D

* Caso não possua “caixa”, nem “borracha de estudo”, pratique em qualquer superfície plana (ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em cima).

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Técnicas de baqueta

Técnica de Baqueta
Técnica de baqueta (matched grip)

Existem duas formas de pegada de baqueta, a matched grip e a traditional grip. Para iniciantes é recomendável a matched grip, onde as duas mãos fazem o mesmo movimento, além de haver uma economia de energia, já que a matched grip foi desenvolvida para se tocar sentado, que é o caso do baterista.

Como segurar a baqueta.

O primeiro passo é dividir a baqueta três partes, o local correto para segurar a baqueta é na divisão da primeira para a segunda terça parte, este é o ponto de mais equilíbrio da baqueta, onde você vai conseguir o rebote necessário com todo o controle.
Depois você vai dividir a mão em duas partes, o polegar e o indicador vai formar a pinça. A pinça é o local onde você deverá colocar a pressão para segurar a baqueta, em resumo, segure a baqueta apenas com a pinça. Os outros dedos (médio, anelar e mínimo) vão formar a mola, que é responsável pelo movimento da baqueta.
Na hora de posicionar a baqueta lembre-se de alguns detalhes que são importantíssimos para uma boa execução:
• Mantenha um espaço na pinça, entre o polegar e o indicador, isso evitará lesões e uma execução tensa.
• Forme um triangulo com as baquetas, evite deixa-las paralelas, isso vai ficar mais fácil se você manter os polegares de lado, de maneira que uma unha “olhe” para a outra.
• Os nossos dedos (com exceção do polegar) são divididos por três partes chamadas “falanges”, na pinça, procure manter as baquetas na divisão da primeira para a segunda falange (aquele risquinho que está mais perto da ponta).
• O movimento da baqueta deve ser no sentido da palma mão, não deixe a baqueta pra fora.

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Introdução a Bateria

E aí pessoal, beleza??!! A partir desta página, daremos início ao Curso Básico de Bateria, onde terei o imenso prazer em estar abordando assuntos históricos, teóricos, técnicos e práticos, partindo da iniciação, seguindo uma ordem progressiva de desenvolvimento, voltado a esse instrumento maravilhoso, contagiante e inigualável, ritmicamente falando, “a bateria”.

Neste post vamos conhecer um pouco melhor o instrumento, sua história, suas peças, e sua principal ferramenta. Vamos ela:

A BATERIA

É um instrumento de percussão, constituídos por várias peças (tambores e pratos) de timbres e tamanhos diferentes, tocados por uma só pessoa.
A palavra “bateria” refere-se a um conjunto de instrumentos de percussão de uma orquestra (ou de uma escola de samba, por exemplo) tocados por várias pessoas. Com base nisso, foi atribuído o mesmo nome ao conjunto de instrumento tocado por uma só pessoa, a BATERIA.

HISTÓRIA
Inspirada nos tambores africanos, a bateria surgiu com a invenção do pedal de bumbo e do tripé de sustentação da caixa, pois com isso tornou-se possível agrupar várias peças em um único instrumento. Isso foi nos Estados Unidos, em meados de 1900. Naquela época, usava-se bumbo, caixa, ton-ton e prato. O chimbal só foi introduzido a bateria por volta de 1930.
Naquela época, a bateria tinha pouca posição de destaque, o máximo que podia fazer era marcar o tempo! Essa concepção só foi mudada, graças a um baterista chamado Gene Krupa, que inovou a forma de se tocar bateria.

PEÇAS DA BATERIA
A bateria é um instrumento modular, podendo conter vários tambores e pratos, além de outros acessórios (agogô, carrilhão, etc). Recomenda-se ao iniciante, uma bateria somente com as peças básicas. Abaixo temos uma figura de uma bateria, com o respectivo nome de cada peça.

A bateria é basicamente composta por pratos (ataque, chimbal e condução) e por tambores (caixa, ton 1, ton 2, surdo e bumbo).
Existem ainda outros tipos de pratos e tambores, mas geralmente se tratam de acessórios.

AS BAQUETAS


São aqueles dois “pauzinhos” que utilizamos para tocar bateria. Elas são as principais ferramentas do baterista. Quando tocamos, as baquetas são como se fosse nossas próprias mãos, ou seja, ela será uma continuação dos braços.
Existem vários tipos de baquetas, variando em seu tamanho, peso, espessura. Cada tipo geralmente é indicado a um determinado estilo musical. Mas os tipos de baquetas também podem ser escolhidos, levando em conta o gosto pessoal.

Os dois tipos de baquetas mais utilizados são os modelos 5A e 5B.
As baquetas modelo 5A são as mais utilizadas, não são nem pesadas nem leves. São muitos indicados para iniciantes, e a estilos musicais não muito pesado (pop, rock, country, samba, reggae, etc).
Já o modelo 5B é um pouco mais pesado. São indicados para práticas de exercícios técnicos e a estilos de música um pouco mais pesada (hard-rock, heavy-metal, etc).
As baquetas podem ter pontas de nylon ou ponta de madeira. As baquetas com ponta de nylon tem um som mais brilhante, agudo”. Já a baquetas com ponto de madeira tem um som mais “macio, aveludado”, principalmente quando tocamos nos pratos. A escolha é uma questão de gosto, leva-se em conta também, o fato das baquetas com ponta de nylon durarem mais, além de conservar o instrumento.

A propósito, se você ainda não tem um par de baquetas, já vá providenciando um, mesmo que ainda não tenha bateria.

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Lembrete de aula

Lembrando à todos inscritos no workshop de violão da Igreja Internacional da Graça de Deus, que hoje tem aula às 19:30!

 

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Bem-vindos

Como combinado, está no ar o blog dos workshops ministrados pela H13.

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